Currículo
Artista marcial, yogini e apaixonada por bicicleta, tenho atuado como diretora de arte com foco na dramaturgia de ficção desde 2002. Nasci em Araraquara, em 1978 e resido em São Paulo desde 2001. Graduei-me em Imagem e Som pela UFSCar, e sou doutoranda em Poéticas Visuais pela ECA/USP, no mesmo programa no qual realizei o mestrado, em 2009. Participei do 5o. Berlinale Talents, do Festival de Cinema de Berlim 2007. Em 2021, recebi a prestigiada sigla ABC.
Recebi prêmios de direção de arte no Festival de Brasília 2015, Festival de Cinema da Fronteira / Bagé 2015, CinePE 2006 e 2008, e no Festival de Cinema Brasileiro de Miami 2011, FAM 2014, entre outros.
Dirigi os curtas “Páginas de Menina” (2008), “Trilogia: 1718, 1972 e 2009” (para o Fucking Different SP, 2009) e “Mãe do Ouro” (2017). Estou no processo de finalização do curta “Dilema 360º”, em cinema 360º e cenário virtual, parte da minha pesquisa de doutorado intitulada “O abraço do mundo” (PPGAV/ECA/USP)
Entre meus principais trabalhos em cinema estão os longas “Smoke Master” (2022), dir André Sigwait e Augusto Soares, “Guigo Offline” (2017), dir. René Guerra; "Para a minha Amada Morta”, (2015) dir. Aly Muritiba, “Oração do Amor Selvagem” (2015), dir. Chico Faganello, “Eu te Levo” (2016) dir. Marcelo Müller e terror “O Diabo Mora Aqui” (2015) dir. Rodrigo Gasperini e Dante Vescio, com produção de Marcel Izidoro, "Pilhas de Prato na Cozinha" (inédito) e “Borrasca”(2016) dir. Francisco Garcia. “Rio Cigano” (2013) dirigido por Julia Zakia, “Cores” (2012) dirigido por Francisco Garcia; “A Guerra dos Vizinhos” (2010) dirigido por Rubens Xavier; "Nossa Vida não cabe num Opala" (2008) dirigido por Reinaldo Pinheiro, "Sonhos de Peixe" (2006) dirigido por Kirill Mikhanovsky e "Veias e Vinhos" (2006) dirigido por João Batista de Andrade.
O recente “Meu Casulo de Drywall (2023) dir Caroline Fioratti, "Uma Família Feliz" (inédito) e o longa em stop-motion “Uma Noite na Biblioteca”, dir. Diego M. Doimo. Fiz a direção de arte de 25 curtas.
Fiz a direção de arte das séries "Tudo o que é Sólido pode Derreter" (TV Cultura, 2008), dos realities “Lowrider Brasil” (Discovery, 2014) e “Cinelab” (NBCUniversal, 2015), da série infantil “O Zoo da Zu” (Discovery Kids, 2016), “Rotas do Ódio” (4 temporadas, NBCUniversal, 2017/2019), “Mauá, o primeiro gigante” (History, 2019), “Mal me quer” (Warner Channel, 2019) “Os Ausentes” (HBOMax, 2020), e a recém lançada “Não foi minha culpa” (Star+, 2022)
Estou envolvida em projetos de longa-metragem como diretora e corroteirista. Ministrei durante 10 anos a disciplina de direção de arte no Curso Superior do Audiovisual da ECA/USP. Desde 2006 ministro aulas na AIC-SP, desde 2011 na pós-graduação da Belas Artes-SP, e criei, em parceria com Luisa Bairão, a primeira pós-graduação lato sensu em direção de arte audiovisual no Senac (2017), curso no qual ministro aulas desde então.