28º forumdoc.bh disponibiliza 42 filmes online até 8 de dezembro

Forumbh
Foto: Divulgação

Até este domingo (8), a 28ª edição do forumdoc.bh – Festival do Filme Documentário e Etnográfico, Fórum de Antropologia e Cinema disponibiliza gratuitamente, em formato online, uma seleção especial de seu catálogo. O público pode acessar 42 filmes no total, sendo 24 da Mostra Contemporânea Brasileira e 18 da Mekarõ Ti: Mostra-Seminário Coletivo Beture de Cineastas Mebêngôkre.

As produções podem ser vistas no site oficial do festival, e parte delas também está disponível na plataforma de streaming gratuita Itaú Cultural Play, dedicada a conteúdos nacionais. Grande parte dos filmes conta, ainda, com recursos de acessibilidade.

Entre os curtas disponíveis, estão “A chegada dos Mêbengôkre na Terra” (2024), “A fumaça e o diamante” (2023), “Altar” (2024), “Bira” (2023) e “Cuida” (2020). Dos médias-metragens, destacam-se: “Amadeu” (2024), “Ava Yvy Pyte Ygua – Povo do coração da Terra” (2023), “Bibiru: kaikuxi panema” (2023), “Brincando com as crianças – Oxe Thepe Iriamu” (2024), “Carteira assinada” (2023), “Confluências” (2024) e “Os sonhos guiam” (2023). E alguns exemplos de longas no catálogo são “A transformação de Canuto” (2023), “Línguas da floresta” (2024), “Ingrõny, pisada forte” (2019) e “Saudades do Rio Doce” (2024).

“A transformação de Canuto”, por exemplo, narra a criação de um filme na comunidade Mbyá-Guarani, localizada entre o Brasil e a Argentina. A história gira em torno de Canuto, um homem que, anos atrás, sofreu a mística transformação em uma onça e teve um destino trágico. O roteiro explora os mistérios por trás da história de Canuto e a escolha de quem, na aldeia, deveria interpretar seu papel no filme.

SOBRE O FÓRUMDOC.BH

O forumdoc.bh foi criado em 1997, com o objetivo de compartilhar filmes que dificilmente são exibidos nas salas de cinema convencionais. Também busca promover a reflexão e a formação crítica de público, fomentar a pesquisa e a qualificação da produção documental.

Nos últimos anos, o festival tem apresentado uma produção que aponta para a renovação e a diversificação dos documentários como forma expressiva de coletivos e segmentos sociais e étnico-raciais marginalizados, tais como realizadores(as) indígenas, negros(as), queers e periféricos(as).

Mais informações no site oficial e no Instagram @forumdoc.bh.

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