Em sintonia com a Semana Internacional da Direção de Arte (International Production Design Week – IPDW), a próxima Sessão ABC exibirá o filme “Carvão”, dirigido por Carolina Markowicz, vencedor do Prêmio ABC 2023 de Melhor Direção de Arte para Longa-metragem de Ficção e do troféu Redentor de Melhor Direção de Arte no Festival do Rio 2022.
O evento acontece no dia 16 de outubro, segunda, às 19h, na Cinemateca Brasileira, e, após a exibição do longa, contará com um debate com parte da equipe do filme. Já confirmaram presença a diretora, a diretora de arte Marinês Mencio, a figurinista Gabi Pinesso, a produtora de objetos Laura Sancho e o produtor de locação Bruno Alfano. A mediação será realizada pela diretora de arte Ana Mara Abreu.
Esta sessão é uma parceria com o coletivo Brada – Diretoras de Arte do Brasil e antecede a programação da Semana Internacional da Direção de Arte, que ocorrerá simultaneamente em diversos países.
SINOPSE
Numa pequena cidade do interior, uma família recebe uma proposta rentosa, mas também perigosa: hospedar um desconhecido em sua casa. Antes mesmo da chegada dele, no entanto, arranjos precisarão ser feitos, e a vida em família começa a se transformar. Porém, nenhum dos familiares, e muito menos o próprio hóspede, vê suas expectativas cumpridas. “Carvão” é um retrato ácido de um Brasil onde impera a naturalização do absurdo.
FICHA TÉCNICA
Diretora: Carolina Markowicz
Roteirista: Carolina Markowicz
Produtora: Zita Carvalhosa
Coprodutores: Karen Castanho e Alejandro Israel
Elenco: Maeve Jinkings, César Bordón, Jean Costa, Camila Márdila, Romulo Braga, Pedro
Wagner e Aline Marta
Direção de Arte: Marinês Mencio
Direção de Arte (Argentina): Marinês Mencio e Natalia Krieger
Figurino: Gabi Pinesso
Direção de Fotografia: Pepe Mendes, ABC
Produtor de Locação: Bruno Alfano
Edição: Lautaro Colace
Música: Filipe Derado e Alejandro Kauderer
Edição de Som: Diego Martinez e Filipe Derado
SERVIÇO
Sessão ABC “Carvão”
Data: 16 de outubro de 2023
Horário: 19h
Local: Cinemateca Brasileira – Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Clementino – SP
Evento gratuito
abcine.org.br / @abcine
ABC
A Associação Brasileira de Cinematografia (ABC), fundada em 2000, reúne profissionais do audiovisual brasileiro. Hoje são mais de 450 associadas e associados e uma série de atividades realizadas, como oficinas e master classes. Através de um fórum, da Sessão ABC, Prêmio ABC, Semana ABC, do Informe ABC, boletim eletrônico enviado a cerca de duas mil pessoas, e da ABC Cursos de Cinema procura-se incentivar a troca de ideias e informações a respeito da área, além de dados sobre aperfeiçoamento técnico e artístico.
BRADA
Coletivo de Diretoras de Arte do Brasil que pretende unir mulheres, pessoas trans, não bináries e quaisquer outras formas de expressão de gênero minoritárias. Estamos em todas as regiões brasileiras e buscamos equidade, solidariedade e cooperação no audiovisual brasileiro. Um espaço de debates, aprendizados, aperfeiçoamentos e conquistas, em constante renovação e retroalimentação. Agentes de proposição, mediação, articulação e desenvolvimento, no âmbito social e artístico, do Departamento de Arte do Audiovisual Brasileiro.
CINEMATECA BRASILEIRA
A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social.
O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.