Semana ABC 2024 apresenta mesa sobre o cinema latino-americano

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Na sexta-feira, dia 17 de maio, às 16h, acontece a mesa “Olhares para o Cinema Latino-americano”, mediada pelo diretor de fotografia Llano, ABC.

A conversa contará com a cineasta e montadora Coti Donoso, com o professor da pós-graduação em Multimeios da Unicamp, Ignácio Del Valle Dávila, e do cineasta e montador Renato Vallone.

Quais questões fundamentais podemos trazer para compreender a identidade do cinema latino-americano na atualidade? A partir dessa pergunta, a mesa trará diferentes abordagens para compreendermos o atual momento do cinema na região.

A Semana ABC 2024 acontece de 15 a 17 de maio na Cinemateca Brasileira. Faça o seu credenciamento gratuito e conheça a programação completa.

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Conheça as pessoas participantes:

Llano: Cinematógrafo, diretor e artista visual latino-americano baseado no Brasil. Estudou cinema no Chile e nos Estados Unidos, onde conhece um de seus mentores no trabalho de câmera, Bestor Cram, que também o convidou a explorar a edição e desenho de som. Colaborou com vários diretores/as em projetos de ficção, documentários, clipes, séries de tv e publicidade; e dedica parte importante de seu trabalho à pesquisa sobre a intersecção das relações corpo-tempo e luz-movimento, principalmente após fortalecer sua experiência com a dança e a música. Transita na fronteira entre cinema e artes visuais com projetos que misturam o uso de símbolos e a criação de um imaginário que se revela entre linguagens. Entre seus últimos trabalhos se encontram Diáspora ( documentário 2022), La Piel más Temida (2023), Album de Familia (2024) e Vórtice, documentário que também assina como diretor. Em 2023 foi convidado como professor na Escuela Internacional de Cine y Televisión, EICTV de Cuba e atualmente se encontra na etapa de pesquisa para seu primeiro livro sobre a experiência física do cinema. Llano ABC, faz parte do conselho da Associação Brasileira de Cinematografia e é Secretário Geral da Federação Latino-Americana de Autores de Fotografia Cinematográfica, FELAFC.

Coti Donoso: Psicóloga e cineasta. Trabalha com edição de filmes desde 1996. Começou a editar mais de trinta documentários para a TV. Também editou os documentários de Paola Castillo, Niños del Paraíso (1998), La última Huella (2001), Genoveva (2015) e Frontera (2020). E mais de 20 documentários de longa-metragem premiados, como Allende mi abuelo Allende (2015, vencedor de Cannes), Tierra Sola (2017, vencedor do FIC Valdivia), El disco de Piedra (2021, Geraldine Ovando, Pré-seleção Platino-Bolívia), Traer la Voz de Klaudia Kemper (Sheffield Film Festival, 2023), entre outros. Em 2011 ganhou o prêmio de Melhor Montagem no Festival Santiago Álvarez com o documentário La Mudanza (Tati Lorca) e em 2023 com Edita de Pamela Pollak (2022) ganhou o prêmio de Melhor Montagem no Festival Audiovisual de Bariloche. Em 2016 estreia seu longa-metragem de estreia Cuando Respiro, ganhando o prêmio de Melhor Longa-metragem no Festival FESTIVER, Colômbia e o prêmio de Menção SIGNIS no Festival FINCA, Buenos Aires. Em 2017, publicou seu primeiro livro: El Otro Montaje, reflexões sobre edição de documentários. Desde 2021 vem trabalhando em seu último projeto, Llegará el silencio y me habré ido, um ensaio documental com uma temática fortemente feminista, e está escrevendo seu romance curto Vigilante. Desde 2005, é professora na Escola de Cinema e TV da Universidade do Chile.

Ignácio Del Valle Dávila: Professor da pós-graduação em Multimeios da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com experiência nas áreas de Teoria e História do Cinema e do Audiovisual. Doutor em Cinema e Mestre em Artes do Espetáculo e Mídias, ambos pela Université Toulouse 2 Le Mirail. Graduado em Comunicação Social pela Universidad Católica de Chile. Em 2018 foi professor visitante na Facultad de Artes da Universidad del Centro de la Provincia de Buenos Aires (Argentina). Em 2022 atuou como professor visitante no Institut des Hautes Etudes de lAmérique latine (IHEAL) da Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3 (França). Entre 2016 e 2022 foi professor adjunto do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal da Integração Latino-americana. É autor dos livros Cámaras en trance: el nuevo cine latinoamericano, un proyecto cinematográfico subcontinental (Chile, 2014), Le Nouveau Cinéma Latino-américain (1960-1974) (França, 2015), co-autor do livro Guzmán: El botón de nácar (França, 2020). Publicou trabalhos acadêmicos no Brasil, França, Canadá, México, Espanha, Argentina, Chile, Estados Unidos e Reino Unido.

Renato Vallone: Renato Vallone, montador e realizador do subúrbio do Rio de Janeiro. Montador de diversos filmes premiados em  festivais nacionais e internacionais, a exemplo de CINEMA NOVO (L’ OEIL D’OR-CANNES-2016) HUMBERTO MAURO (VENEZA-2018), SERTÂNIA (FICVIÑA-2019). Em 2021, dirigiu o curta-metragem Centelha. Atua em diversas áreas de criação e formação no audiovisual. Integrou o corpo docente da Escola de Cinema Darcy Ribeiro (Rio de Janeiro/BR), e integra o corpo docente da  Escuela Internacional de Cine y Televisión – EICTV (Cuba) como professor convidado na Cátedra de Edição.  Assina a montagem do film A Queda do Céu dos diretores Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha.

SEMANA ABC

A Semana ABC é um evento anual, promovido desde 2002, que tem o objetivo de apresentar ao mercado, estudantes e profissionais do audiovisual novas tendências de trabalho e tecnologias, além de gerar reflexão em torno de temas variados por meio de conferências, painéis e debates, que reúnem profissionais de diversas áreas do setor, do Brasil e do exterior.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CINEMATOGRAFIA

A Associação Brasileira de Cinematografia (ABC), fundada em 2000, reúne profissionais do audiovisual brasileiro. Hoje são cerca de 450 pessoas associadas e uma série de atividades realizadas, como oficinas e master classes. Por meio de um fórum, da Sessão ABC, Prêmio ABC e da Semana ABC procura-se incentivar a troca de ideias e informações a respeito da área, além de dados sobre aperfeiçoamento técnico e artístico.

CINEMATECA BRASILEIRA

A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social. O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.

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