Entrevista com Waldemar Lima, ABC

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Por Lauro Escorel e Carlos Ebert

Waldemar Lima, à despeito da sua ilimitada modéstia, terá sempre um lugar de destaque na história da cinematografia brasileira por seu trabalho como fotógrafo em Deus e o Diabo na Terra do Sol.

Da adolescência em Aracaju, onde foi seduzido pelo mistério da fotografia, até os dias de hoje quando divide os conhecimentos duramente amealhados com seus alunos de cinematografia, este sergipano bem humorado desenvolveu uma carreira profissional onde a busca pelo conhecimento e o domínio da técnica foram as constantes.

Waldemar, que se auto-define como “um operário do cinema”, participou ativamente do ciclo bahiano do Cinema Novo, movimento formado por Walter da Silveira, Roberto Pires, Glauber Rocha, Luís Paulino dos Santos, Paulo Gil Soares, Olney São Paulo, Geraldo Sarno e Orlando Senna entre outros.

Migrando de Sergipe para Salvador e da fotografia para o cinema, defrontou-se com as enormes dificuldades de quem, vivendo na província, quer exercer uma atividade de ponta, dependente de tecnologia avançada.

Com uma persistência notável, soube aproveitar ao máximo os poucos recursos com que contou ao longo da carreira, para realizar imagens emocionantes e alcançar momentos rara beleza.

Foi depois de muita insistência e de um “cerco” de mais de cinco meses , que Waldemar finalmente concordou em sentar-se frente ao gravador e contar, com muita verve e humor, a saga do menino da periferia que virou diretor de fotografia.

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