Com destaque à presença negra no cinema, 6º festival Nicho Novembro vai até sábado em SP

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Cena de “Ernest Cole: Lost and Found” (2024), de Raoul Peck. Filme venceu o prêmio de melhor documentário no Festival de Cannes. Foto: Divulgação

Até este sábado (16), a cidade de São Paulo recebe a sexta edição do festival negro de cinema Nicho Novembro. Realizado no mês da Consciência Negra pelo instituto Nicho 54, que apoia a carreira de pessoas negras em posições de liderança criativa, intelectual e econômica na indústria cinematográfica, o evento é gratuito e acontece, mais uma vez, em dois tradicionais espaços culturais da capital paulista: o CCSP (Centro Cultural São Paulo), na Rua Vergueiro, e o IMS (Instituto Moreira Salles), na Avenida Paulista. 

Na mostra de filmes, que terá a presença de realizadores, estão reunidos vários curtas-metragens e longas como “Othelo, o grande” (2023), de Lucas H. Rossi, “Tijolo por tijolo” (2024), de Victória Álvares e Quentin Delaroche, “Bom dia, eternidade” (2006), de Rogério de Moura, e “Um é pouco, dois é bom” (1970), de Odilon Lopez.

A programação inclui, ainda, um ambiente de mercado, com painéis com convidados nacionais e internacionais, oficinas, rodadas de negócios e pitching show no IMS. Um dos destaques, na sexta-feira (15), é a conversa com a produtora francesa Laurence Lascary, que produziu, entre outros títulos, “Ernest Cole: Lost and Found” (2024), novo filme do cineasta haitiano Raoul Peck. O longa venceu o prêmio de melhor documentário no Festival de Cannes. A vinda de Laurence ao festival é uma oportunidade única para entender desafios e oportunidades da produção francesa e traçar paralelos com a brasileira.

Já no sábado (16), os destaques no IMS ficam por conta dos encontros com Grace Passô e Julia Alves, que vão compartilhar o processo do primeiro longa-metragem dirigido por Grace, “Amores 1500”. Já Lucas H. Rossi conta como foi feito seu filme “Othelo, o grande”, lançado comercialmente no segundo semestre.

Apesar de ter programação até sábado, o 6º Nicho Novembro tem seu show de encerramento na sexta, com apresentação da cantora e compositora baiana Xênia França, na sala Adoniran Barbosa do CCSP.

No CCSP, a retirada de ingressos na bilheteria física é liberada 1h antes de cada sessão. Já no IMS, há distribuição de senhas no hall de entrada do cinema (3º andar), a partir das 13h de cada dia. Há limite de uma senha por pessoa, e a sala está sujeita à lotação.

Confira a programação completa e mais informações do festival em: https://centrocultural.sp.gov.br/festival-nicho-novembro-6a-edicao/ e https://ims.com.br/eventos/festival-nicho-novembro-ims-paulista-2024/.

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Carta de repúdio da ABC a artigo do diretor do festival EnergaCAMERIMAGE, Marek Żydowicz
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