Nova diretoria e conselho iniciam mandato na ABC até junho de 2026

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Em primeiro de julho, a nova diretoria e o novo conselho da ABC tomaram posse com a presidência da diretora de fotografia Fernanda Tanaka. Com o intuito de ampliar a diversidade na associação e no audiovisual brasileiro, a diretoria é composta majoritariamente por mulheres. Conheça abaixo as pessoas que integram a diretoria e o conselho da ABC que estarão em exercício até junho de 2026.

Diretoria

Presidenta: Fernanda Tanaka, ABC

Formada em Cinema e Vídeo pela ECA-USP em 1998, com especialização em Direção de Fotografia, trabalha no cinema desde 1996. Foi assistente de câmera por 16 anos, trabalhando com renomados fotógrafos como Lauro Escorel, ABC, Pedro Farkas, ABC, Dion Beebe, ASC, Lance Acord, ASC, entre tantos outros. Fez quase 40 longas-metragens, inúmeras séries e comerciais. Ganhou os prêmios de melhor fotografia em 2004, com o filme “Brincadeira”, no 4o. Festival de Cinema de Varginha, e em 2015, com o filme “Do Meu Lado”, no 10o. Festival de Cinema e Vídeo dos Sertões. É também membra da UDF e preside o COMITÊ DE PRESERVAÇÃO E RESTAURO DE FILMES da IMAGO (International Federation of Cinematographers). Seus últimos trabalhos incluem os longas-metragens “Raquel 1:1”, dirigido por Mariana Bastos, “As Órfãs da Rainha”, dirigido por Elza Cataldo, que ganharam vários prêmios internacionais, e a série da Netflix “De Volta Aos 15” (1a. temporada).

Vice-presidenta: Tide Borges, ABC

Clotilde Borges Guimarães, de nome artístico Tide Borges, é graduada (1984), mestra (2008) e doutora (2020) em cinema pela Escola de Comunicações de Artes da USP. Desde 1982 trabalha com som para cinema. Fez vários curtas, documentários, filmes para a TV, longas-metragens e séries, como técnica de som direto e como finalizadora de som. Desde 2010 é professora de som no Curso de Cinema da FAAP/SP. É sócia-fundadora (2000) da Associação Brasileira de Cinematografia, ABC, e participa do grupo + Mulheres Lideranças do Audiovisual Brasileiro.

Diretor tesoureiro: Pedro von Krüger, ABC

Diretor e diretor de fotografia. Na direção de fotografia, realizou projetos de ficção como “Noites Alienígenas”, grande vencedor do Festival de Gramado de 2022, séries como “Tudo ou Nada: Seleção Brasileira” e “Lei da Selva”, além de documentários como “Auto de Resistência”, “Fevereiros” e “Danado de Bom”, com o qual ganhou o prêmio de Melhor Fotografia no Festival Cine PE 2016. Como diretor, concebeu o projeto multiplataforma “Um Dia Qualquer”, lançado no cinema, na TV e no streaming, conquistando grande sucesso com o público. Dirigiu também os documentários “Estrada de Sonhos”, “Memória em Verde e Rosa” e “Pulmão da Arquibancada”.

Diretora secretária: Bia Marques, DAFB, ABC

Diretora de fotografia, documentarista e cineclubista carioca. Graduada em Jornalismo pela UFRJ, atuou por 10 anos no fotojornalismo. Migrou para o audiovisual indo estudar Cinema na UFF. Atua como diretora de fotografia no cinema independente e periférico. Assina a fotografia das séries Noturnas e Futuro em Movimento e de vários curtas. Com Dez Elefantes foi contemplada com Prêmio ABC 2009 e Kodak Film School Cinematography Competition 2008 (1o lugar Brasil e 2o lugar latinoamericano). Coordena desde 2020 um projeto autoral sobre a Escola de Samba Vizinha Faladeira. É uma das membras fundadoras do DAFB – Coletivo de Mulheres e Gêneros Dissidentes do Departamento de Fotografia do Audiovisual Brasileiro e sócia efetiva da ABC.

Conselho

Ana Mara Abreu, ABC é formada em Cinema pela ECA-USP e recebeu o prêmio Fulbright Grant para cursos de especialização em Direção de Arte na New York University. Em sua carreira como diretora de arte e cenógrafa, participou de longas-metragens, filmes publicitários, séries, documentários e peças de teatro. Entre seus trabalhos estão o longa Tia Virgínia de Fabio Meira; os longas Saideira, de Julio Taubkin e Pedro Arantes; Senhorita, de Mykaela Plotkin e A Prisioneira, de Francisco Ramalho (estes últimos 3 ainda em fase de finalização). Fez também a direção de arte dos filmes Califórnia, de Marina Person; É Proibido Fumar e Durval Discos, de Anna Muylaert; Os Amigos, A Via Láctea e Tônica Dominante, de Lina Chamie; Os Doze Trabalhos e Mare Nostrum, de Ricardo Elias; Um Céu de Estrelas, de Tata Amaral e a série documental PCC, Poder Secreto, dirigida por Joelzito Araújo. Em mais de 200 filmes publicitários, ampliou sua experiência, ao exercitar amplamente o desenho, o projeto e a construção de cenários em estúdios, o que lhe proporcionou uma agilidade de resoluções e uma pesquisa extensa com materiais e técnicas construtivas de cenografia. Seus trabalhos em ficção já receberam o prêmio de Melhor Direção de Arte no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Festival de Cinema de Gramado, Festival do Audio Visual, Cine Pernambuco. Recentemente, recebeu por Tia Virgínia os prêmios de Melhor Direção de Arte no Festival de Gramado, no BRLAFF e no Festival Sesc de Melhores Filmes – Prêmio da Crítica.

Daniel Turini se formou na USP e trabalha com pós produção de som há mais de 20 anos. Sua linguagem sonora está presente na obra de cineastas de destaque de sua geração: Marco Dutra, Juliana Rojas, Gabriela Amaral Almeida, Adirley Queirós, Júlia Murat, Aly Muritiba, entre muitos outros. Fundador do Estúdio Confraria de Sons & Charutos foi responsável pela edição de som e mixagem da 1a série brasileira produzida pela Netflix, 3%. Desde então o estúdio presta serviços para produtoras de destaque, tendo uma sólida parceria com empresas como a Glaz Cinema, RT Features, Boutique Filmes, Preta Portê e Gullane. Atualmente o estúdio também atua com parcerias em Nova York e Toronto, entregando projetos para as principais plataformas de streaming americanas, como Netflix, HBO e Amazon.

Jacques Cheuiche, ABC é Diretor de Fotografia, nascido no Rio de Janeiro em 1959. Começou a trabalhar no cinema como assistente e operador de câmera nos anos 80. Fotografou longa metragens ficção, documentários, séries, curtas metragens, clips, publicidade e televisão. Ganhador de prêmios ABC,  Candango, Kikito, Recife, Miami, Tokio, Fest Rio, SXSW, entre outros. Vice Presidente da ABC de 2020 a 2024.

João Castelo Branco, ABC formado em Ciências Sociais, completou seus estudos em fotografia na FAMU – Faculdade Nacional de Cinema da Rep.Tcheca. Como diretor de fotografia assina longas como O Touro e Lamaçal (Coprodução BR-AR) exibidos e premiados internacionalmente; fotografou a série de TV Contracapa (exibida na Sony AXN e Amazon Prime); ganhou o prêmio de melhor fotografia no Festival de Brasília com “Parabéns a Você”. Foi selecionado em 2020 para o programa Talent Demo do Festival Camerimage (Polônia). É sócio da nits.lab, onde desenvolve pesquisa e presta consultoria em tecnologia audiovisual.

Llano, ABC é um cinematógrafo, diretor e artista visual latino-americano. Tem formação em Cinema no Chile e nos Estados Unidos, colabora com diversos diretores em projetos de ficção, documentários e videoclipes. Desde 2023 é professor convidado da Cátedra de Cinematografia da Escola Internacional de Cinema e TV (EICTV), Cuba e atualmente pesquisa a experiência física do cinema como material para seu primeiro livro. É o atual secretário geral da Federação Latino-Americana de Autores de Fotografia Cinematográfica, FELAFC.

Luciana Baseggio é diretora de fotografia. Entre seus mais importantes trabalhos destacam-se os longas-metragens “Continente”, que estreou em 2024 no Festival de Munique, “Fogaréu”, que estreou na Berlinale em 2022 e foi ganhador do prêmio de melhor fotografia no 48o Festival de Huelva, “Pasajeras” e “A Estação”. Destacam-se também os curtas-metragens “Onde há pranto há mar”, vencedor do prêmio ABC de melhor fotografia em 2021 e “Deserto Estrangeiro”, ganhador do prêmio de melhor fotografia na Mostra Gaúcha do Festival de Gramado. Em 2020 foi selecionada para participar do Camera Studio no Berlinale Talents. É cofundadora do Coletivo DAFB.

Maria Muricy, ABC é editora de som cinematográfico. Entrou no cinema em 1981, com o documentário “Jango”, de Silvio Tendler. Fez estágio na tv Sudwestfunk, na Alemanha, onde morou por quatro anos. Ao voltar ao Brasil, mudou para a área de edição de som. Alguns de seus trabalhos são os longas-metragens “Uma Longa Viagem”, de Lucia Murat; “Não Se Preocupe, Nada Vai Dar Certo”, de Hugo Carvana; “Desenrola”, de Rosane Svartman; “Xuxa e o Mistério de Feiurinha”, de Tizuka Yamasaki; “Orquestra dos Meninos”, de Paulo Thiago; “Batismo de Sangue”, de Helvécio Ratton; “A Máquina”, de João Falcão; “A Paixão de Jacobina”, de Fábio Barreto. Entre os documentários, editou “Nada Será Como Antes – A Música do Clube da Esquina”, de Ana Rieper; “O Sol – Caminhando contra o Vento”, de Tetê Moraes; “Waldick, Sempre no Meu Coração”, de Patricia Pillar; “O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas”, de Paulo Caldas e Marcelo Luna.  Em 2017 recebeu o prêmio de Personalidade Sonora do Ano.

Monica Palazzo, ABC é artista marcial, yogini e apaixonada por bicicleta, tenho atuado como diretora de arte com foco na dramaturgia de ficção desde 2002. Graduei-me em Imagem e Som pela UFSCar, e sou doutoranda em Poéticas Visuais pela ECA/USP, no mesmo programa no qual realizei o mestrado, em 2009. Participei do 5o Berlinale Talents, do Festival de Cinema de Berlim 2007. Em 2021, recebi a prestigiada sigla ABC.

Mustapha Barat, ABC é diretor de fotografia e presidente da IMAGO – International Federation of cinematographers. Estudou Cinema e História no Hunter College, NY; Cinema e Televisão no Center for Media Arts, NY e Fotografia no ICP – International Center of Photography, NY. Iniciou sua carreira em cinema em Roma, como ator do filme La Luna, (1978) de Bernardo Bertolucci, que o convidou também para trabalhar como estagiário de câmera na equipe do Vittorio Storaro, ASC, AIC. Trabalhou como assistente de câmera durante dez anos e em paralelo, fotografou e operou câmera para TV, entre reportagens e documentários. Em 1989 fotografou seu 1º longa de ficção nos EUA. A diversidade de seus trabalhos cinematográficos incluem o premiado “Umidade” de Duda Gorter (2023), a ficção “O debate” de Caio Blat (2022), O documentário “Bob Dylan: No Direction Home” (2005) de Martin Scorsese. Com muitas séries, filmes publicitários e uma vasta experiência fotografando shows, DVD’s e vídeoclipes, Mustapha sempre foi um fotógrafo versátil. Trabalhando há mais de duas décadas em sua maior parte no Brasil, e anteriormente nos EUA, França e Itália, onde viveu anteriormente e em grande parte da América Latina.

Nelson Kao, ABC é diretor de fotografia. Realizou três longas metragens: “Você Só Pode Estar Louca”, de Karla Bonfá, “São Ateu”, de Hiro Ishikawa e o documentário “Encarcerados”, de Cláudia Calabi, Fernando Grostein de Andrade e Pedro Bial (selecionado na 43ª Mostra Internacional de São Paulo e no 21º Festival do Rio. Entre os curta-metragens destacam-se: “As Manhãs de Majer” (2024), “8 Bilhões: Somos Todos Responsáveis” (2022), Vencedor de Melhor Som, Ator, Roteiro e Direção no 16º Curta Taquary – Mostra Por Um Mundo Melhor e Seleção Oficial no 30º Festival de Cinema de Vitória, “What if…” (2022), vencedor do JCS International Young Creatives Award 2022, “A Conta-Gotas” (2021) selecionado para o 25º Cine PE e XVIII Fantaspoa, “Jadzia” (2020) premiado Excellence in Cinematography no Montreal Independent Film Festival e “Ana” (2018), vencedor de Melhor Fotografia de Curta-Metragem de Ficção no 4º Festival de Cinema de Bento Gonçalves (2019) e de Melhor Curta Estrangeiro no Los Angeles Independent Film Festival (LAIFFA) 2018.

Samanta do Amaral, ABC é formada em Comunicação Social pela Unesp, conquistou reconhecimento internacional com um curta em 16mm, exibido em festivais como o Anima Mundi. Sua jornada profissional evolui ao se encontrar na pós-produção, trabalhando em renomados estúdios de finalização. Como colorista, contribuiu para diversos projetos, incluindo o longa “Piedade” de Claudio Assis, o documentário “Bixa Travesty” premiado em Berlim e a série “Onisciente”, “De Volta aos Quinze” da Netflix Brasil. Com mais de 18 anos de carreira, já colaborou em centenas de projetos brasileiros e também compartilha suas habilidades ministrando aulas sobre uso de cor em produções audiovisuais. Membra do DAFB e da ABC, seu portfólio diversificado destaca-se por sua expertise e parcerias na indústria cinematográfica.

Thaynara Rezende, DAFB, APAN é bacharel em Cinema e Audiovisual pela Universidade Estadual de Goiás, consolidada como fotógrafa de eventos, há sete anos atua na Direção de Fotografia Cinematográfica fora do Eixo no Mercado Goiano, assinando mais de quinze obras entre curta-metragens de ficção e documentário, videoclipes, entre outros. Das mesmas recebeu mais de vinte e duas premiações como Melhor Direção, Filme e/ou Fotografia. No mercado nacional, principalmente no Eixo Rio-SP, trabalha como 1ª Assistente de Câmera. Atualmente é membro do Coletivo de Mulheres e Dissidentes de Gênero do Departamento de Fotografia do Audiovisual Brasileiro (DAFB); sócia da Associação Brasileira de Cinematografia (ABC); sócia da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (APAN); sócia fundadora e coordenadora do projeto FotoLab – Laboratório de Fotografia Cinematográfica, no qual segue na área de formaçäo, promovendo oficinas e cursos de cinematografia e produção audiovisual.

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